Desafios da Filtração em Aplicações de Processamento de Carne.
As bombas de vácuo fazem parte da indústria desde o final do século 19, quando Thomas Edison começou a usar a tecnologia de vácuo para ajudar a produzir lâmpadas melhores. Ao longo do século 20 e 21, os avanços na tecnologia de bombas de vácuo resultaram em muitas opções, incluindo bombas operacionais úmidas e secas. As bombas úmidas vedam e lubrificam usando líquidos como óleo ou água que entram em contato com o ar ou gás bombeado dentro da câmara de vácuo/compressão da carcaça da bomba. As bombas secas não têm líquidos na câmara de vácuo/compressão da carcaça da bomba e dependem de tolerâncias apertadas em vez de vedações líquidas para alcançar níveis de vácuo mais profundos.
O Papel do Vácuo em Aplicações de Processamento de Carne
O vácuo pode ser usado de muitas maneiras para a indústria de processamento e embalagem de carne. Da mistura de ingredientes à evisceração (retirada de órgãos, excesso de gordura, ossos, etc.), à lavagem/preparo das carnes ou até mesmo na embalagem da própria carne, o vácuo é fundamental para a indústria.
Uma aplicação comum de processamento de carne incorpora grandes misturadores/massageadores de carne para adicionar ingredientes a carnes especiais, como os produtos de peru, frango e presunto encontrados nos corredores de seu mercado local. Esta aplicação usa vácuo dentro dos misturadores / massageadores para ajudar a infundir as especiarias na carne.
Desafios em Aplicações de Processamento de Carne
Figura 1: Bomba de vácuo com água e óleo emulsionados de uma aplicação de processamento de carne, cortesia de Duke Vacuum Pumps.
O desafio com bombas de vácuo e misturadores de carne é que, enquanto o produto e especiarias está sendo misturado, a bomba de vácuo pode puxar pedaços de carne/gordura, líquidos/sucos, partículas de especiarias e outros contaminantes em direção à bomba de vácuo. Sem a filtragem e separação adequadas, esses contaminantes são puxados para dentro da bomba, onde se acumulam e podem causar problemas que os operadores devem resolver (Figura 1).
Protegendo a bomba de vácuo em aplicações de processamento de carne
Para minimizar possíveis problemas e problemas ao adaptar ou instalar bombas de vácuo em aplicações de processamento de carne, quaisquer líquidos e sólidos que migram do processo devem ser capturados antes de entrar na bomba. Qualquer mudança na tecnologia da bomba requer planejamento para filtragem e separação como parte de um redesenho e implementação eficazes do sistema de vácuo. Uma solução de filtragem e separação bem-sucedida deve abordar todos os contaminantes presentes na forma líquida e sólida.
Em uma recente aplicação de misturadores de carne, Solberg trabalhou com as partes interessadas para desenvolver uma solução abrangente de filtragem e separação (Figura 2). O sistema de filtragem incluiu um separador de líquido múltiplo estágio (Série LRS) para capturar as gotículas, líquidos e partículas de tempero. O reservatorio LRS possui um defletor mecânico integrado para separação inicial e uma câmara de coleta, que permite uma capacidade significativa de retenção de líquido/lama. O LRS também possui um elemento filtrante de poliéster de cinco mícrons com eficiência para 99% para remover o pó de tempero e as partículas. Este sistema foi instalado entre os misturadores e a bomba de vácuo. O ar de processo sai dos misturadores e flui para o separador de LRS, atingindo o defletor integrado, que imediatamente elimina quaisquer líquidos e partículas mais pesadas para o fundo do recipiente. Através de uma mudança no fluxo de ar, o ar de processo é então movido através do filtro para coletar qualquer uma das partículas de tempero restantes e, em seguida, realizado da montagem como ar de processo limpo. O líquido/particulado fica no fundo do reservatorio, para ser drenado ou limpo entre as corridas de produção.
Figura 2: Misturador de carne a vácuo com filtração para proteger uma bomba de vácuo.
Como um nível adicional de proteção da bomba de vácuo, um filtro de vácuo em linha (série STS) foi incluído com a solução. Com o separador de líquido STS, a equipe operacional tem uma indicação visual de qualquer transição e um mecanismo de esfera flutuante para bloquear o fluxo, caso ocorra um transporte catastrófico de líquido. A armadilha de vácuo em linha estilo STS está localizada entre o filtro LRS e a bomba de vácuo. Isso atua como a última linha de defesa, ou proteção contra falhas catastróficas de curto prazo para a bomba, caso a manutenção regular não seja realizada no primeiro filtro.
Todas as fotos e imagens cortesia da Solberg Manufacturing